quarta-feira, 31 de março de 2010

MEMÓRIA




Tenho saudades de um distante
Tempo que está em espaçados
Pedaços feridos e profundos d’alma
Fugidia em minhas mãos
fica e vai
a cada segundo
Ao perceber terminou
Ficou só a nostalgia, fria

Tenho saudades de um distante
Mundo que está em outra dimensão
Resgato com ressonâncias musicais
Que a memória mágica prendeu
Resgatou do que sorveu

Tenho saudades de um distante
Vento que mexia no dentro, no fora
No paralelo de em dentre, entre, sobre
no todo do meu hoje podre,podre...

tenho saudades de um distante
diálogo sobressaltado e ingênuo
que fluentemente brincava em mim
e não me fazia mentir,só rir,ir além
tudo não está mais assim porém

tenho saudades de meus olhos
sutis,vibrantes a imagens qualquer
buscando incessantemente o ter

que tremo hoje de saudades
foi neste impasse que surgiu
dos olhos que a mim fugiu