segunda-feira, 26 de novembro de 2012



minha poesia não é mesquinha
ela quer ser a alma minha
na sua mais vasta existência
sensações debruçando-me
vislumbres verdadeiros
minha poesia nunca será mesquinha
nada que escrevo
é hipócrita
pois sai na instância do sentir
estou a escrever a parte
transparente de mim
minha poesia é ,porém,uma
facada profunda em meu coração...
diz ao mundo e a mim os meus labores
as minhas grandes desilusões
mostra as cicatrizes que há
ainda e são...tão fortes...
sou a melhor e mais  brilhante poetisa
na medida que rasgo o meu azul
em dor profunda e dilacerante
quando sangro: pinto o papel em
um vermelho tão bonito!
e é esse vermelho que me salva
e me faz por vezes existir...