quinta-feira, 24 de junho de 2010

MEU PODRE


Serei sem ti?
Quem Tu serás?
O que de mal
Acabrunha a mim?

Serei o vento
Lamento
N’alma clara
Pura de terror?

Serei a Bruxa
Troço de vida
Cabeça de fogo
Tudo tenho medo!

Erro de calabouço
Fundo /escuro
Na fracassada escalada
Misturo os dedos, Nada

E compassadamente; Fico
O choro dentro de mim esconde-se
Permaneço no abismo doutro abismo