sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

As belas tardes de verão se vão
Os incríveis momentos
Os terríveis momentos
A ânsia de tudo
Consegue transbordar em absurdos
Os poemas ,sujeira apenas...
Papel somente...Papel!Papel!Papel!
E o mel das minhas sensações
Viraram prisões...
Ó o mel das minhas poesias digitalizadas em um trânsito cibernético
As que guardo dentro de mim
Há essas sim é um perplexo!
Borbulhar artístico enfebrecido!
Os cadernos riscados
As frases postadas
Poemas publicados
São apenas pedacinhos
De mim
Bem pequenininhos....
Um existente insistente Infinito
Dos vários que me habitam
Pedem para serem exprimidos
Em folhas brancas
Que podem virar lixo!

Ale B.
minha poesia não é mesquinha
ela quer ser a alma minha
na sua mais vasta existência
sensações debruçando-me
vislumbres verdadeiros
minha poesia nunca será mesquinha
nada que escrevo
é hipócrita
pois sai na instância do sentir
estou a escrever a parte
transparente de mim
minha poesia é ,porém,uma
facada profunda em meu coração...
diz ao mundo e a mim os meus labores
as minhas grandes desilusões
mostra as cicatrizes que há
ainda e são...tão fortes...
sou a melhor e mais brilhante poetisa
na medida que rasgo o meu azul
em dor profunda e dilacerante
quando sangro: pinto o papel em
um vermelho tão bonito!
e é esse vermelho que me salva
e me faz por vezes existir...

Ale B
Eu simplesmente me afasto da sua arrogância
Eu simplesmente me afasto de seu jeito rude de ser
Eu simplesmente me afasto daquele seu lado hipócrita e podre
Eu simplesmente jogo no lixo sua falsidade e seu interesse desmedido
Eu apenas quero o seu lado puro,limpo da sujeira social
Eu apenas quero a parte poética de seus olhos e de seus lábios
Eu apenas quero sua liberdade suavemente lívida e brilhante
Eu apenas quero aquele que você é ,sem máscaras e subterfúgios
Te odeio amargamente e te amo na mesma medida!

Ale B