segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

DEIXEM-ME


O som calou-se dentro de mim
Bate profundamente
deixei no caminho
a fantasia
a magia
restos de
sonhos
Cantam
O vazio agora fala mais...
Meus dedos colados
Minha boca amarga
Meus olhos incertos
A ferida aberta
O vazio agora fala mais...
Liberdade
Mocidade
Beleza
Não,não!
Estou preza!
O vazio agora fala mais...
A flor dos dias
O delírio
Psicodélico Amor
Amar?
Não,não!
O vazio agora fala mais...
Rasga o meu céu
Se sou?
Se vou?
É mistério
é renascer
O vazio agora fala mais...

3 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Alessandra, quando é o vazio que nos domina, momento certo este para reflexão. Para recolhimento, e quem sabe entre os restos de tudo haja uma semente. Aguardando o momento certo renascemos. Parabéns pela profundidade do sentimento que conseguiu transmitir aqui. Feliz 2011 de renovação, moça!

O Natal agora é só no próximo ano, mas gostaria de lhe convidar para que comentasse a minha crônica “Um Conto Natalino”. Ok?

Abraço: Jefhcardoso de blog em blog. http://jefhcardoso.blogspot.com
“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)

Ricardo disse...

Muito bom mocinha!
É assim mesmo, primeiro uma frase, depois uma poesia, qndo a gente vê tá escrevendo um livro e sentado na academia brasileira de letras pensando "como foi que eu vim parar aqui mesmo?" rs
Abraço e feliz 2001 moça

Bruno Oliveira disse...

Eh, essa dor interna, essa dor que ecoa, vibra na/a caixa toráxica aparentemente frágil não é apenas uma dor, é um som. Um som que não ouvimos. É um som que sentimos, táctilmente!

Sendo assim, beijos estralados e um forte abraço procê, adorável Alessandra!!