domingo, 6 de fevereiro de 2011

Aura


Dentro de cada ser existe um furor
Uma lâmpada de faiscas luminosas
Que explodem em nebulosas
E transformam-se em flor
Dentro de cada ser existe um furor
O corpo cai e fica o seu calor
Flamejando num grito absurdo
Cortando em mil pedaços
Remechendo os espaços
Matando e vivendo sem fim
Dentro de cada ser existe um furor
Caindo em gotas de orvalho a dor
Este sobe o corpo como um vulcão
A alma tropessa ...tropessa...
Mas não sei o que
A faz lutar contra a sua própria dimensão
A faz voltar depressa...

Um comentário:

Bruno Oliveira disse...

É a condensação. Almas, espectros, áureas, essas coisas curiosas adoram se compactar, pois, um corpo terrestre, não celeste, é um Universo de possibilidades sensoriais! Nele, as Super-Novas são bem mais agradáveis, fazem mais sentido.