quinta-feira, 24 de junho de 2010

MEU PODRE


Serei sem ti?
Quem Tu serás?
O que de mal
Acabrunha a mim?

Serei o vento
Lamento
N’alma clara
Pura de terror?

Serei a Bruxa
Troço de vida
Cabeça de fogo
Tudo tenho medo!

Erro de calabouço
Fundo /escuro
Na fracassada escalada
Misturo os dedos, Nada

E compassadamente; Fico
O choro dentro de mim esconde-se
Permaneço no abismo doutro abismo

3 comentários:

Alessandra disse...

Poema sozinho, como eu...

aluisio martinns disse...

como eu idem porque essa é condição de quem sente amiúde e pensa e mesmo que qualquer existintente. resta o dialogo entre almas, a poesia maior e encontro real, onde ainda acredito que todos somos um.
abs

Alessandra disse...

a resposta jaz
quando ao fim de uma conversa
entre almas afins
ambas confidenciam-se
identificam-se e unem-se
em palavras,sons e sentidos
num inconsciente mistério
poeta e poetisa transmutam-se:

Aluisio Bessa
Alessandra Martins

(abraços e prazer)